falta de criatividade detected
Pois é... pra um blog recém-criado, esse aqui está carecendo de um post.
Não sei sei alguém aí já passou por isso, mas sabe aquelas épocas em que as idéias e pensamentos e conceitos fervilham na sua mente? E você precisa de um lugar para despejar tudo isso?
Então... quando abri este blog, imaginei que seria minha "Penseira" pessoal e o mouse seria minha varinha mágica, bastando um clique para rever e analisar meus pensamentos alguns dias/meses/anos à frente de maneira mais (im)parcial. E, de repente... o vazio.
Por quê? Ontem me caiu a ficha.
Ontem, começou a minha contagem regressiva. Em exatamente um mês, vida nova. Casa nova. Hábitos novos. Companhia nova.
Casamento.
Antes da concretização, também surgem muitas coisas novas. Principalmente preocupações, não do tipo colocar-as-mãos-na-cabeça-e-dizer-ai-meu-deus-o-que-eu-faço. Mas planejamentos, curiosidade, ponderação. Que, de qualquer jeito, ocupam bastante espaço na mente.
Some isso tudo à saudade. Da falta que faz a pessoinha mais especial que Deus já colocou na face da terra. A ansiedade para que meses de espera cheguem ao fim e tenha início uma nova fase, eterna (mais eterno que o casamento, pra mim, só meu conceito de vida post mortem).
Com tudo isso em mente, a vontade de me expressar, debater e polemizar nem encontra espaço.
Acho que deu pra perceber que não sou muito de entrar em detalhes da minha vida pessoal. Caso contrário, sobraria assunto (ah, sim, claro,até parece). Mas isso aqui é só uma satisfação para quem por acaso venha procurando alguma atualização no blog.
blog criado em dezembro... uma atualização por mês... será uma boa média?
domingo, 22 de fevereiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Era algo que eu tentei evitar... mas enquanto me faltava inspiração para falar sobre outros assuntos, minha porção nerd falou mais alto e meu primeiro post oficial vai ser sobre não só uma, mas duas das minhas paixões: cinema e HQs.
Escrevi este texto para um tópico em fórum de discussão que participo. Acontece que ia colocar só uma breve opinião, mas me empolguei como sempre e... taí o resultado. O assunto: Procurado e sua fidelidade à fonte original.
"Sempre vamos entrar em discussão sobre se a adaptação de uma HQ para cinema ou outra mídia foi fiel ou não, se o filme passa a ser péssimo ao ignorar a história original, etc...
(In)felizmente, os quadrinhos já se tornaram fonte de inspiração - repito, INSPIRAÇÃO - para roteiristas de Hollywood, e nem sempre isso implica - ou, ouso dizer, exige - fidelidade ao texto original.
Digo isso porque boa parte dos filmes americanos são baseados em livros, mas apenas tendo aproveitados os conceitos básicos. E como nem sempre o livro em questão é um best-seller, o público não vai reagir apaixonadamente irritado se o personagem coadjuvante tem a cor dos olhos diferente do que é descrito no livro.
Exemplo bom: Jurassic Park e Mundo Perdido. Os livros contém ótimos pontos para reflexão sobre a ética científica, assim como a grande maioria das histórias de Michael Crichton. Mas alguém reclamou porque os filmes eram aventuras onde só tinha gente e dinossauro correndo de um lado pro outro? Não. Porque eram ótimos blockbusters (bom, o primeiro sim, mas o segundo... :-D ) Além disso, não sei como é nos EUA, mas alguém no Brasil leu Chrichton antes do lançamento destes filmes? Ou mesmo depois?
Com Stephen King é a mesma coisa. Tem sua legião de fãs - eu entre eles - mas dificilmente vc ouve alguém do grande público reclamando das mudanças nas adaptações de seus filmes. E olha que ainda estou dando exemplos conhecidos... se prestarmos atenção nos créditos de filmes, vai constar "Baseado num romance de..." e provavelmente vc nunca vai encontrar esse romance numa prateleira.
Com as HQs está se tornando a mesma coisa. Com personagens como X-Men, Aranha, Batman e outros, obviamente a coisa tem que ser fiel porque, além de atingir a nerdalhada - que, como eu falei, são (somos) capazes de virar hooligans se a capa do personagem se move diferente dos gibis - também vai alcançar o espectador médio que conhece por alto os desenhos animados e outras mídias em que eles tenham aparecido.
Mas e Wanted? Mesmo que Mark Millar seja um ótimo autor, quem havia lido Wanted antes de ouvir falar na adaptação do filme? A meia dúzia de leitores que comprou a mini lançada pela Mythos?
Pra mim, se Procurado fosse extremamente fiel à HQ, não teria um grande apelo junto ao público; seria mais um filme de super-heróis, e desconhecidos ainda por cima.
Diferente de algo como a Liga Extraordinária. A obra original está aí, aclamada por todo mundo, ganhando encadernações e continuações. Eu não li a HQ, então não posso opinar em matéria de fidelidade; mas o filme em si É um lixo. Se realmente não for fiel como dizem, a coisa realmente desanda, porque uma obra com esse status merece meeeeeeeeesmo algo bem-feito.
Por sua vez, Procurado é um ótimo filme, por ser mentiroso com estilo, do tipo que provoca gargalhadas e empolga a cada cena absurda. Não vai fazer você refletir sobre sua vidinha chata no escritório e não vai fazer você deixar de brochar diante de seu chefe. Mas você vai se lembrar dele mais do que muito filme de ação que você já viu.
E vc ainda vai fazer o download das HQs pra poder ler e ter autoridade pra reclamar. Afinal, mesmo com o sucesso do filme, alguém se interessou em republicá-la?"
Escrevi este texto para um tópico em fórum de discussão que participo. Acontece que ia colocar só uma breve opinião, mas me empolguei como sempre e... taí o resultado. O assunto: Procurado e sua fidelidade à fonte original.
"Sempre vamos entrar em discussão sobre se a adaptação de uma HQ para cinema ou outra mídia foi fiel ou não, se o filme passa a ser péssimo ao ignorar a história original, etc...
(In)felizmente, os quadrinhos já se tornaram fonte de inspiração - repito, INSPIRAÇÃO - para roteiristas de Hollywood, e nem sempre isso implica - ou, ouso dizer, exige - fidelidade ao texto original.
Digo isso porque boa parte dos filmes americanos são baseados em livros, mas apenas tendo aproveitados os conceitos básicos. E como nem sempre o livro em questão é um best-seller, o público não vai reagir apaixonadamente irritado se o personagem coadjuvante tem a cor dos olhos diferente do que é descrito no livro.
Exemplo bom: Jurassic Park e Mundo Perdido. Os livros contém ótimos pontos para reflexão sobre a ética científica, assim como a grande maioria das histórias de Michael Crichton. Mas alguém reclamou porque os filmes eram aventuras onde só tinha gente e dinossauro correndo de um lado pro outro? Não. Porque eram ótimos blockbusters (bom, o primeiro sim, mas o segundo... :-D ) Além disso, não sei como é nos EUA, mas alguém no Brasil leu Chrichton antes do lançamento destes filmes? Ou mesmo depois?
Com Stephen King é a mesma coisa. Tem sua legião de fãs - eu entre eles - mas dificilmente vc ouve alguém do grande público reclamando das mudanças nas adaptações de seus filmes. E olha que ainda estou dando exemplos conhecidos... se prestarmos atenção nos créditos de filmes, vai constar "Baseado num romance de..." e provavelmente vc nunca vai encontrar esse romance numa prateleira.
Com as HQs está se tornando a mesma coisa. Com personagens como X-Men, Aranha, Batman e outros, obviamente a coisa tem que ser fiel porque, além de atingir a nerdalhada - que, como eu falei, são (somos) capazes de virar hooligans se a capa do personagem se move diferente dos gibis - também vai alcançar o espectador médio que conhece por alto os desenhos animados e outras mídias em que eles tenham aparecido.
Mas e Wanted? Mesmo que Mark Millar seja um ótimo autor, quem havia lido Wanted antes de ouvir falar na adaptação do filme? A meia dúzia de leitores que comprou a mini lançada pela Mythos?
Pra mim, se Procurado fosse extremamente fiel à HQ, não teria um grande apelo junto ao público; seria mais um filme de super-heróis, e desconhecidos ainda por cima.
Diferente de algo como a Liga Extraordinária. A obra original está aí, aclamada por todo mundo, ganhando encadernações e continuações. Eu não li a HQ, então não posso opinar em matéria de fidelidade; mas o filme em si É um lixo. Se realmente não for fiel como dizem, a coisa realmente desanda, porque uma obra com esse status merece meeeeeeeeesmo algo bem-feito.
Por sua vez, Procurado é um ótimo filme, por ser mentiroso com estilo, do tipo que provoca gargalhadas e empolga a cada cena absurda. Não vai fazer você refletir sobre sua vidinha chata no escritório e não vai fazer você deixar de brochar diante de seu chefe. Mas você vai se lembrar dele mais do que muito filme de ação que você já viu.
E vc ainda vai fazer o download das HQs pra poder ler e ter autoridade pra reclamar. Afinal, mesmo com o sucesso do filme, alguém se interessou em republicá-la?"
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Blogs, internet e algo do tipo...
Acredito que esta seja minha terceira tentativa de manter um diário virtual.
Em meu primeiro blog, o extinto Blog do Shaft, costumava escrever sobre tudo o que eu curtia. Isso podia incluir desde filmes, música e entretenimento em geral até colocar aquela figura legal que alguém publicou na internet. Tendo acontecido em uma era pré-orkut, acabei desenvolvendo relacionamento com várias pessoas que eram fãs das mesmas coisas e frequentavam fóruns de cinema e coisas do tipo.
Mas como diria o saudoso Seu Eurico do Circo Imperial, "como tudo que é bom tem um fim, nosso espetáculo também chegou ao fim"... ou, no caso, meu blog. O problema foi a dificuldade de acesso à internet (ainda não havia uma lan house em cada esquina, e ainda eram chamadas cyber-cafés... mesmo que não não tivesse nem um bebedouro). E, de alguma maneira, nos meses em que fiquei sem atualizar meus posts, alguém invadiu meu domínio e apagou tudo o que eu tinha escrito(!). Respeitando a Lei de Murphy, eu nunca salvei nenhum dos meus textos e me senti um inútil por não ter deixado nada de relevante para a humanidade.
Bem, paciência. O jeito é começar de novo. Com uma proposta um pouco diferente.
Da segunda vez, queria fazer um site de reviews, ou críticas, dos filmes que assistia em DVD. Acabei divulgando apenas para os conhecidos e bati o (meu) recorde de visitas e comentários ao escrever sobre "A Paixão de Cristo", tendo recebido várias opiniões apaixonadas e fervorosas (o público evangélico nunca esteve tão satisfeito com um filme).
Mas minha fiel audiência me abandonou quando resolvi assistir a tooooda a série do 007. Acho que só conheço uma pessoa da minha idade que tenha assistido a todos esses filmes, então não foi algo que despertou muito interesse no pessoal.
Ao mesmo tempo, todo mundo estava abandonando a vontade de escrever e ler para colocar um monte de fotos na internet e sair implorando por comentários dos amigos fofuxus e miguxus. Era a nova onda da net, os fotologs. Graças a Deus, nosso amigo Orkut Buyukkokten criou seu famoso site de relacionamentos (é, esse realmente é o nome do cara!) e nos livrou dessa praga. Substituindo por outra.
Mas a maior culpada pelo fim desse blog foi (olha ela aí de novo!) minha dificuldade de acesso à internet.
Provavelmente enquanto não tiver em casa, no meu próprio PC, isso vai continuar se repetindo.
Enfim... estou aqui de novo. Sem um objetivo definido, como escrever regularmente sobre algum tema específico ou encher isso aqui de links para download. Provavelmente vou escrever mais sobre minhas idéias e opiniões do que fiz em qualquer outro lugar. Mas sei que a identidade do blog vai surgir com o tempo. Simplesmente precisava de um espaço.
Se você quiser encontrar um texto com bastante referências e indiretas, pode ser que encontre aqui. Querendo malhar o que escrevi, fique à vontade também. O que não vale é não discutir.
Se alguém aí estiver disposto a me acompanhar, tá convidado. Concordando ou não com o que ler.
Em meu primeiro blog, o extinto Blog do Shaft, costumava escrever sobre tudo o que eu curtia. Isso podia incluir desde filmes, música e entretenimento em geral até colocar aquela figura legal que alguém publicou na internet. Tendo acontecido em uma era pré-orkut, acabei desenvolvendo relacionamento com várias pessoas que eram fãs das mesmas coisas e frequentavam fóruns de cinema e coisas do tipo.
Mas como diria o saudoso Seu Eurico do Circo Imperial, "como tudo que é bom tem um fim, nosso espetáculo também chegou ao fim"... ou, no caso, meu blog. O problema foi a dificuldade de acesso à internet (ainda não havia uma lan house em cada esquina, e ainda eram chamadas cyber-cafés... mesmo que não não tivesse nem um bebedouro). E, de alguma maneira, nos meses em que fiquei sem atualizar meus posts, alguém invadiu meu domínio e apagou tudo o que eu tinha escrito(!). Respeitando a Lei de Murphy, eu nunca salvei nenhum dos meus textos e me senti um inútil por não ter deixado nada de relevante para a humanidade.
Bem, paciência. O jeito é começar de novo. Com uma proposta um pouco diferente.
Da segunda vez, queria fazer um site de reviews, ou críticas, dos filmes que assistia em DVD. Acabei divulgando apenas para os conhecidos e bati o (meu) recorde de visitas e comentários ao escrever sobre "A Paixão de Cristo", tendo recebido várias opiniões apaixonadas e fervorosas (o público evangélico nunca esteve tão satisfeito com um filme).
Mas minha fiel audiência me abandonou quando resolvi assistir a tooooda a série do 007. Acho que só conheço uma pessoa da minha idade que tenha assistido a todos esses filmes, então não foi algo que despertou muito interesse no pessoal.
Ao mesmo tempo, todo mundo estava abandonando a vontade de escrever e ler para colocar um monte de fotos na internet e sair implorando por comentários dos amigos fofuxus e miguxus. Era a nova onda da net, os fotologs. Graças a Deus, nosso amigo Orkut Buyukkokten criou seu famoso site de relacionamentos (é, esse realmente é o nome do cara!) e nos livrou dessa praga. Substituindo por outra.
Mas a maior culpada pelo fim desse blog foi (olha ela aí de novo!) minha dificuldade de acesso à internet.
Provavelmente enquanto não tiver em casa, no meu próprio PC, isso vai continuar se repetindo.
Enfim... estou aqui de novo. Sem um objetivo definido, como escrever regularmente sobre algum tema específico ou encher isso aqui de links para download. Provavelmente vou escrever mais sobre minhas idéias e opiniões do que fiz em qualquer outro lugar. Mas sei que a identidade do blog vai surgir com o tempo. Simplesmente precisava de um espaço.
Se você quiser encontrar um texto com bastante referências e indiretas, pode ser que encontre aqui. Querendo malhar o que escrevi, fique à vontade também. O que não vale é não discutir.
Se alguém aí estiver disposto a me acompanhar, tá convidado. Concordando ou não com o que ler.
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